Cuidados especiais no verão evitam incidências de câncer de pele

3Os dias mais longos do verão são um convite para planejar visitas às praias ao final de semana ou para a realização de atividades ao ar livre. Embora a maioria da população saiba que a utilização do filtro solar é importante, as diferenças entre os fatores podem provocar dúvidas quanto à melhor proteção contra os raios ultravioleta, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele.

Especialistas recomendam a utilização de filtros a partir, pelo menos, do fator 30 – o que significa que a pele vai levar 30 vezes mais tempo para ficar vermelha do que se a pessoa não estivesse usando o produto. No entanto, o fator ideal para todos os tipos de pele é o 50, e em especial para aqueles que não tomam sol há algum tempo. Já os protetores com fator acima de 60 são recomendados para aqueles que a pele muito clara e que sempre ficam irritadas com a exposição ao sol. Quanto mais forte o fator de proteção, maior a concentração de ingredientes que melhoram a aderência na pele. Para que o protetor exerça ao máximo sua função, recomenda-se a aplicação geralmente a cada 30 minutos antes que a pessoa saia ao sol, com reaplicação a cada duas horas ou imediatamente após o banho de bar ou de piscina.

As pessoas com pele oleosa devem evitar a aplicação de um filtro solar para o corpo no rosto. Os produtos desenvolvidos para o restante do corpo tendem a ser mais resistentes à água, por isso eles podem provocar uma sensação de peso e uma aparência de brilho na pele do rosto. Nesse caso, recomenda-se a utilização de um filtro especial para a região que, além de retardar o efeito de envelhecimento da pele, controla a oleosidade e minimiza o efeito de manchas.

Altos índices – De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Estima-se que em 2016 tenham ocorrido 175 mil novos casos no País. A exposição aos raios ultravioleta sem a proteção adequada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença, cuja incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, tendo como principais vítimas aquelas com pele clara ou com doenças cutâneas prévias.

“A prevenção é a maneira mais simples de se evitar a incidência desse câncer. No entanto, em caso de identificação de manchas e sinais na pele, ou modificações na cor, tamanho e bordas de lesões antigas, é importante procurar um dermatologista. Uma consulta com especialista permitirá a identificação de possíveis lesões ainda em estágio inicial, o que possibilitará diagnóstico e tratamento precoces”, diz Claudio Tafla, diretor da MAPFRE Saúde.

Fonte: CDN